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A situação financeira decadente da Prefeitura de Luciara não é novidade, basta olhar para a situação em que se encontravam os prédios e veículos do município quando o atual gestor assumiu cargo.
Muito embora os esforços da administração atual tenha se mostrado frutíferos, ninguém estava preparado para o ataque súbito as contas do município.
No primeiro trimestre do mandato do novo Prefeito, senhor Parassu de Souza Freitas, a administração se viu surpreendida pelo desfalque que a cobrança da dívida do INSS, que só do FPM foram bloqueados R$429.489,81 (quatrocentos e vinte e nove mil, quatrocentos e oitenta e nove reais e oitenta e um centavos) de Encargos referentes aos anos de 2017, 2018, 2019 e 2020 conforme demonstrativos da receita federal.
Soma-se a isso os R$1.759.583,80 ( um milhão, setecentos e cinquenta e nove mil, quinhentos e oitenta e três reais e oitenta centavos) valor líquido da dívida Negociada pela gestão passada e parcelada em 59x de R$29.326.40 (vinte e nove mil, trezentos e vinte e seis reais e quarenta centavos.
Ademais, ainda há a dívida de R$2.001.959,76 (dois milhões, um mil e novecentos e cinquenta e nove reais e setenta e seis centavos) da contribuição ao RGPS constante no relatório do Controle Interno o qual o departamento de contabilidade ainda está fazendo o levantamento para saber o valor atualizado e como será feito o pagamento.
Segundo o Ministério da Economia os Débitos de Contribuições Previdenciárias somam-se um montante de R$6.389.348,04 (seis milhões, trezentos e oitenta e nove mil, trezentos e quarenta e oito reais e quatro centavos) valor contabilizado separadamente dos anos anteriores.
A dívida no valor total de R$10.580.381,41 (dez milhões, quinhentos e oitenta mil, trezentos e oitenta e um reais e quarenta e um centavos), já é suficiente para impedir uma boa noite de sono de qualquer administrador, agora acrescente-se a isso o fato de que todos os valores aqui relatados chegaram ao conhecimento da atual gestão através do próprio Ministério da Economia, uma vez que as documentações físicas e Restos a Pagar não foram encontrados.
Se a dívida exorbitante do INSS não fosse o bastante, ainda há aquelas referentes a fornecedores que alegam não terem recebido os vencimentos no ano de 2020, como o Caso da Empresa ENERGISA que, apesar do parcelamento realizado pela gestão anterior, ainda há aquelas que não foram pagas referente ao ano passado.
O Departamento de Contabilidade ainda está realizando o levantamento das dívidas, que segundo eles já é alarmante.
O que se espera é a colaboração tanto da Câmara de Vereadores quanto dos sindicatos e servidores em geral é a compreensão da dimensão da dificuldade financeira que estamos vivenciado e pedimos que ajudem a fiscalizar, pois é dever do cidadão cobrar os repasses pois o Direito não Socorre aos que dormem.
Heloisa Araújo - Secretária Municipal de Administração